Vice-Presidente do CAMP, consultora Cila Schulman comenta o cenário político para a Gazeta do Povo
A Vice-Presidente do CAMP, Cila Schulman foi entrevistada pela Gazeta do Povo.
Abaixo o trecho da sua participação na reportagem:
Não é um cenário favorável para todo mundo, diz outra estrategista, Cila Schulman, que está no jogo político-eleitoral desde 1988. “Algumas campanhas que tem um candidato majoritário forte acaba prejudicando os candidatos proporcionais. No PSDB, eles decidiram que uma boa parte dos recursos vai para a candidatura presidencial. Apesar de terem mais recursos, sobra menos para os [candidados das eleições] proporcionais [a deputado]. Em uma campanha que [você] entra coligada, divide melhor esse dinheiro. Então essas siglas pequenas estão se beneficiando disso nesse momento. Acho que o troca-troca partidário tem a ver com isso. Um candidato sai de uma sigla e vai para outra em busca de mais recursos para a sua campanha”, aponta a especialista em marketing.
Para esse ano, ela espera que tais regras tornem as campanhas “mais modernas, como devem ser”. “A estratégia será mais importante”, diz, apesar de admitir que a primeira experiência com o fim do financiamento privado de campanhas, nas eleições municipais de 2016, decepcionou.
“Foi um desastre. Como não se tinha dinheiro, foi a campanha mais irregular da história”, diz Cila. Ela baseia o comentário em dados apresentados pelo ministro do Superior Tribunal Eleitoral (e do STF) Gilmar Mendes. “Qual foi o resultado [da proibição da doação privada]? É só pegar os números do TSE nas eleições de 2016. Tivemos 730 mil doadores, 330 mil laranjas, pessoas que não tinham capacidade de doar. Qual vai ser o quadro de 2018?”, questionou em uma palestra no fim de 2017.
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